Chamada
de Artigos: Revista Sociologia em Rede
A Revista Sociologia em Rede é uma publicação do GPDS - Grupo
de Pesquisa Dialética e Sociedade, da FCS - Faculdade de Ciências Sociais da
UFG - Universidade Federal de Goiás, cujo objetivo é publicar artigos e textos
de sociologia e áreas afins, visando divulgar a produção sociológica e afins no
sentido de aprofundar a compreensão e reflexão crítica sobre a realidade social.
A revista recebe artigos em fluxo contínuo, mas realiza a
presente chamada de artigos visando publicação de artigos exclusivamente para o
próximo número, apresentando o dossiê “Sociologia da Música”, organizado pelo professor Rubens de Freitas Benevides. A descrição do dossiê pode ser visto
abaixo. As normas de publicação podem ser acessadas clicando aqui, sendo que
para envio de artigos é necessário o cadastro como autor (clicando aqui). Os
artigos dever ser encaminhados até dia 01 de julho de 2016.
Dossiê:
“Sociologia da Música”
Qual
o sentido de uma Sociologia da Música? Se recorremos à tradição da disciplina
(sociológica) vemos que Max Weber situa o desenvolvimento da música moderna em
paralelo com o processo de racionalização ocidental, no sentido tanto da
composição musical quanto do desenvolvimento dos instrumentos musicais; no entanto, Weber não deixa de
registrar a presença das formações sociais neste mesmo desenvolvimento musical
ocidental. Theodor Adorno, por sua vez, pretendeu, em sua abordagem sobre a
Sociologia da Música, indicar, com
muita proximidade a Weber, os tipos de ouvintes da música, estabelecendo
denominações para os tipos de música, ou estilos musicais. Contudo, este autor
enfatiza a forte determinação que as relações de produção capitalistas exercem
sobre a produção musical no sentido da homogeneização cultural pela
massificação, processo que deixa pouco ou nenhum espaço para as formas da
“liberdade da arte”. Mais recentemente Frith (1984), em seu estudo sobre a
indústria musical e a construção de uma audiência massiva, indicou como
fundantes de uma Sociologia da Música as relações entre produção de música e
juventude. Mais recentemente ainda, diversos autores passaram a apontar os
contextos comunitários, frequentemente em luta por reconhecimento social, em
que ocorre a produção musical (SHANK, TOYNBEE, HESMONDHALGH). Essas e muitas
outras questões poderiam constituir um arcabouço de perguntas levantadas pela
Sociologia da Música e são bem vindas como propostas de artigos para esse dossiê.